sábado, 20 de agosto de 2011

he's so charming...

but he is also:
  • 15 years older;
  • married;
  • has 2 small and very cute kids;
  • my mother's bestfriend brother.
So there's a big no-no to me, I just stare... and have fantasies with *cof*
I don't know why I keep "falling" for the unavailable guys, but I could swear his eyes take a min or two in me too. Scratch that one out. He showed me how madly in love he is with his wife. He's the kind of man I want for myself. And we'll find each other <3

i haven't been binging nor restricting for some days. I'm happy with myself, I just need to accept my body as it is now. Though is difficult when everyone talks about no fat, yes thin.

sábado, 6 de agosto de 2011

fracasso

só para dizer que fui fraca e comi pizza e mousse. mas não vou desistir e não vou comer mais nada. amanhã continuo com o plano - só gelatina.

sou um nojo e uma fraca.

13h50

   Fiquei ridiculamente espantada com o que engordei nesta semana, não me lembro de ter uma barrigona deste tamanho, a sério, parece barriga de grávida! Para não falar das banhas dos lados, do rabo gigantesco e das pernas roliças. Ugh, se não estivesse tão enojada quase que me punha a rir deste corpo. Acabei de tomar banho e finalizei-o com uma chuveirada geladinha - já que dizem que a água fria tem a capacidade de acelerar o metabolismo. Quem me conhece sabe o pavor que eu tenho da água fria. Custa-me imenso, nem respiro quando a água me toca. Ainda sinto o meu corpo a trabalhar no aquecimento... uff, até sabe bem.
   Estou aqui a escrever para demorar o mais tempo possível por duas razões: a família está a almoçar e eu quero fugir; não sei o que hei-de vestir, pois nada me serve. Ai, ai, ai estou tão gorda e nojenta!!! Mas o primeiro dia é o mais difícil, amanhã será melhor e depois de amanhã ainda melhor e por aí fora. Tenho é de me manter concentrada e controlada. Daqui a nada vou andar por aí para ver se queimo mais umas calorias.
    Hoje parece que todos me querem testar. Adivinhem o que é o almoço... pizza. Eu simplesmente adoro pizza e eles encomendaram aquela pizza boa de forno de lenha e ainda uma deliciosa mousse de chocolate. Mais uma vez, eu simplesmente adoro cho-co-la-te. Só a palavra me dá prazer. Mas tenho de ser forte. Já chega deste nojo acumulado em mim.

Um exemplo do que é ser eu

   Não faço a mínima ideia que título surgirá deste post, nem mesmo que texto se irá formar. Mas que interessa isso? Ninguém o vai ler, nem eu mesma vou reler estas palavras, são mais um eco meu perdido nas tranças largas da Internet. Sem dúvida que tenho um poço cheio dentro de mim, cheio de uma água suja e pestilenta, aposto que até corpos em decomposição flutuam neste poço. O problema é que não tenho coragem de mergulhar para vasculhar e analisar (até fico sem ar só de pensar) que medos/traumas/inseguranças possam estar por ali escondidos. Não, limito-me a observar daqui, da superfície, acobardada o suficiente pelo que vejo. E por onde começar? Oh bem, certamente, alimentação/corpo/distúrbios, que é o tema principal deste blog.
   Tenho estado num transe de comer compulsivamente há sensivelmente uma semana. Ao desespero e depressão que estas compulsões trazem, juntemos-lhe uma onda de irritabilidade, choro descontrolado e dificuldade em adormecer. Eu espero que tudo isto seja da nossa amiga TPM, inclusive o comer compulsivo. Tenho perdido dias de praia, faltado a jantares e outros compromissos e toda a diversão do Verão simplesmente porque me sinto... o quê? Exacto, uma GORDA e NOJENTA VACA. Eu quero controlar-me, quero esquecer as compulsões, quero divertir-me, ir comer caracóis e marisco. Quero ir passear, aproveitar o sol, mergulhar na água do mar, ver uns concertos e namoriscar a cowboyada que por aí anda. Quero mesmo. No entanto, mal consigo arranjar forças para sair de casa, inchada, pesada, encalorada, prefiro esconder-me entre paredes. É triste, eu sei, mas tenho tal nojo de mim que simplesmente não consigo.
   Imaginem, só para vos dar um pequeno exemplo, para não pensarem que estou a exagerar ou mesmo a fazer um auto-diagnóstico, não conseguirem adormecer por causa do excesso de comida no vosso estômago. Estão cheios, mal-dispostos, ensonados, com sede e calor e com um medo terrível do dia seguinte. Não saber como enfrentar o amanhã é das piores sensações, encontram-se perdidos, só pedem a alguém, ou a ninguém, para, com muitos por favores à mistura, vos deixarem morrer durante a noite. Ou então, milagrosamente, acordarem magros. Ah! Isso é que era, não fazem a mínima ideia quantas vezes este foi o meu desejo murmurado às almofadas. Desculpem, voltemos ao exemplo. Há uma crise de choro que tentam abafar e lá acabam por adormecer pelas 5-6 da manhã. Infelizmente continuam vivos, gordos e às 10h já estão de pestana aberta. Ora bolas, e agora? É o dia seguinte, o que faço? Isto porque, apesar de necessitarem de mais umas horinhas de sono, o medo desperta. Upa, toca a levantar, num total estado de desorientação e sem darem por ela, já estão com alguma coisa na boca - fruta, cereais, leite... o que estou eu a fazer? Merda, já que comecei... uma tosta mista, um iogurte e umas bolachas. Estou cheio. E cheio de sono. Mas não vão dormir. Esperam pela hora de almoço e continuam a comer. E bebem uns belos 2 ou 3 copos de vinho só porque já estão gordos. A vossa família já acabou de almoçar, cada um foi para o seu canto, alguém pergunta quais os planos desse dia. Mas vocês não podem ter planos, estão demasiado cheios para fazer seja o que for, ficam em casa. Não conseguem ter atenção a nada, não conseguem falar com ninguém, muito menos paciência para aturar a criançada. Só há uma coisa que ainda conseguem fazer - comer. O ritual continua até à noite, até ao dia seguinte.
   Agora, acham que conseguem ter uma pequena ideia de como me tenho sentido esta semana? Ah! Vamos juntar a esta sopa o vosso irmão excessivamente magro. Olham para ele e é só pele e ossos, contudo, numa mórbida crença, vocês invejam aquela magreza excessiva. Observam-no de forma obsessiva, ele come só porcarias e a más horas, ele não faz exercício, trabalha demais, e está claramente abaixo do peso ideal. Todos à vossa volta largam comentários de preocupação em relação ao vosso irmão. São como bombas que vos enchem de raiva e ciúme, portanto, comem mais. E a vossa mãe? Cada vez mais magra, a fazer exercício todos os dias à vossa frente, a receber elogios de amigos, conhecidos e desconhecidos, a comprar roupa nova para o corpo novo, a planear uma tatuagem como prémio de exibição. E vocês, revoltados por estarem raivosos em vez de felizes por ela, fecham-se no quarto a comer.
   Claro, podem dizer-me, usa-os como inspiração, junta-te à tua mãe nos exercícios, etc. etc.. Acham que ainda não pensei nisso? Ter ataques de voracidade não é propriamente uma escolha minha. Eu simplesmente não tenho controlo, pareço uma máquina criada unicamente para comer - e que belo trabalho faço. Vá, amanhã -hoje- é outro dia e a minha mente distorcida quer e acha que a única coisa a fazer é passar o dia a liquidos. E no dia seguinte continuar a passar fome e assim sucessivamente. E apesar de haver uma vozinha que me avisa que essa não é a solução, não senhora, a outra é mais forte.

   Há mais coisas a contar, mas parece que nada tem tanta importância como o facto de estar a engordar a olhos vistos. Não tenho a vontade de escrever sobre como ainda penso no espanhol todos os dias - com raiva, saudade, tristeza; como não me consigo pôr a estudar; como não consigo rir; como não sou capaz de acreditar no amor; como o medo da intimidade; como a melancolia; como a exposição de repteis que visitei hoje; como aquele rapaz que engraçou comigo; como a evil não me manda mesada e como não tenho coragem de lhe telefonar... Mas sei, ou estou convencida de que, vou ser capaz de enfrentar tudo isto quando emagrecer outra vez, quando começar a ter controlo sobre a comida. Até lá, a todos vocês que nada disto lêem, boa sorte.